quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Fim... ?

É, chegou o grande dia de entregar meu portfólio. A partir de agora ele será um mero blog, onde vou tentar continuar contando o que aprendo em aula e fazendo relação com o que acho de interessante por aí.
Esse trabalho foi muito bom para mim, pois consegui perceber uma evolução no que eu escrevia no começo para as coisas que escrevo agora, e isso me mostra que eu aprendi o que foi dado em aula (eu espero pelo menos). Nesse trabalho tentei ligar o que aprendi no módulo de Cenários com aquilo que acho interessante, com coisas que me chamavam a atenção. Na maioria dos posts que fiz, associei o que eu estava mostrando a sua história, a como aquilo tinha surgido. De um modo ou de outro essa foi a minha linha de pensamento, tentei relacionar os assuntos, que apresentei aqui, nesse aspecto. 
O que me levou a escolher esse modo para fazer meu portfólio não foi só uma coisa, na verdade foi um conjunto. Primeiramente acho que blog é uma coisa mais atual, mais prática, posso alterá-lo sempre que enjoar do fundo, mudar as letras, as fotos, enfim, mudar seu layout. Esse foi um aspecto que pesou bastante na hora da minha decisão, pois sei que eu iria querer mudar toda hora meu portfólio, e assim nunca iria terminá-lo, e aqui no blog posso fazer isso sempre que quero. Outra coisa é que aqui muito mais pessoas, além de vocês professoras, poderão acompanhar meu trabalho, e eu poderei dar continuidade a ele, mesmo que não seja mais um trabalho para a aula.
A escolha da imagem de fundo do meu blog, tem muito a ver com ele. Essa imagem complementa ainda mais o objetivo do meu trabalho, pois nessa figura diferentes frutas compõe uma só. Assim como meu trabalho, onde tentei juntar um pouco de várias coisas, coisas diferentes, para então compor uma só, meu blog. Já o titulo escolhi tentando relacionar, também, com o que foi me passado na aula. A arte de comer bem, pode ser entendida de dois modos. Primeiro, comer é realmente uma arte, se formos pensar no contexto de nossas aulas, e segundo pode ser relacionada a uma boa alimentação, o que é nosso objetivo como futuros nutricionistas.

Quinta TAREFA

A última tarefa do meu portfólio dizia o seguinte:
"No final do semestre, escreva uma lista de 10 importantes ideias, conceitos e mensagens que ficaram (e ficarão, assim esperamos!) com você a partir desse módulo."

  1. Para descobrir o que um povo come, procure conhecer sua cultura.
  2. Aprendi que cada um tem o seu modo de pensar sobre a comida e, por isso, devemos respeitar a opinião de cada um.
  3. Não existe um padrão de alimentação certa e, sim, uma alimentação adequada a cada pessoa, a cada cultura, a cada sociedade. 
  4. Comer é muito mais do que apenas engolir algo para se manter vivo, comer é um ato cultural, social, que envolve crenças e costumes. Por isso devemos entender o porque de estarmos comendo aquilo, e não só pensar no que aquele alimento fará dentro do nosso organismo.
  5. Os costumes alimentares, como sentar-se a mesa para comer em família ou simplesmente ter um lugar e um horário reservado para as refeições, estão se perdendo. Atualmente não temos tempo para isso, e fazemos tudo correndo, deveríamos prestar mais atenção a esses detalhes, e tentar de alguma maneira fazer com que esses hábitos (tão antigos e raros) retornem ao nosso cotidiano. 
  6. Como futuros nutricionistas, não devemos olhar para o nosso paciente apenas como uma "máquina" que tem algum "defeito", devemos analisar todo seu contexto de vida, para então, de alguma maneira conseguirmos ajudá-lo. 
  7. Devemos conhecer nossa cultura, entender e descobrir os hábitos alimentares do nosso povo, bem como os alimentos que compõe nosso país. 
  8. Devemos praticar o ato da comensalidade, algo que também está se perdendo.
  9. É preciso respeitar todas as culturas, todos os hábitos e gostos das pessoas, devemos ter uma visão bem expandida, para que não sejamos "preconceituosos" com ninguém. Além de que devemos aprender a trabalhar em grupo, fazendo uma interação com profissionais de outras áreas.
  10. E por último, mas não menos importante, descobrir a história de outros lugares, no contexto alimentação, assim como a história de certos alimentos e comidas, pode parecer algo chato no começo, mas depois é algo que te dá vontade de continuar pesquisando e querendo cada vez mais saber sobre o passado, para que assim, seja possível entender o que acontece nos dias de hoje. 

Comida de criança

Nem sempre fazer uma criança comer é uma tarefa fácil, principalmente quando se trata de legumes e verduras. Pois bem, e que tal inovar na alimentação dos pequenos com esses pratos super divertidos?





Diferenças



Achei essa imagem muito interessante, pois de um modo ou de outro, ela retrata alguns dos diferente modos de enxergar a comida. 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Quarta TAREFA

Essa tarefa pedia para que lêssemos dois textos, um era "Conceituação de alimentação saudável sob a perspectiva biopsicossocial" e o outro falava da alimentação na Grécia Antiga. Depois de ter lido os dois, precisávamos responder a três questões, são elas:

1) Sintetize as diferenças na conceituação de alimentação saudável entre as abordagens pré e pós-deglutição.

Pré-deglutição X Pós-deglutição
Primeiramente deglutição, nada mais é do que engolir o alimento, ou seja, levá-lo da boca até o estomago. Porém esse ato de apenas engolir o que esta se comendo, pode ser muito mais complexo do que parece.
O conceito de pré-deglutição saudável diz que a alimentação saudável é aquela que envolve a compreensão adequada do papel do alimento na vida sob os pontos de vista biológico, emocional e sociocultural (ALVARENGA, SCAGLIUSI e PHILIPPI, 2010). Ou seja, no meu entender a pré-deglutição envolve muito mais do que apenas ver a comida como um simples alimento que irá lhe nutrir. Ela envolve toda a cultura que existe por trás de uma sociedade, o que levou a pessoa a escolher o que ela está comendo, como a pessoa preparou a sua comida, como ela será comida e em que ambiente ela será comida. Resumindo, envolve todos os fatores que compõe uma pessoa, fatores emocionais, sociais, psicológicos, econômicos, entre outros. A pré-deglutição é um ato muito complexo, que acredito que muitas vezes não são notadas pelas pessoas, elas apenas comem para se manterem vivas, nutridas. Isso, por sinal, se enquadra na definição de pós-deglutição.
Segundo ALVARENGA, SCAGLIUSI e PHILIPPI (2010), a alimentação saudável, na visão da pós-deglutição, o alimento é visto apenas como uma embalagem para os nutrientes, essa abordagem pós-deglutição, simplesmente analisa os alimentos quanto a sua composição química de nutrientes, além do papel que cada um deles desempenhará em nosso organismo. 

A pós-deglutição, seria mais especificamente, um modo de ver “médico”. Ela tem uma visão muito voltada para a parte nutricional da comida, na verdade do alimento, pois acredito que a pós-deglutição veja a comida apenas como um alimento, e não como um todo. Ela compreende o alimento como um conjunto de nutrientes que irá satisfazer as necessidades da pessoa, do corpo na verdade. Aqui a alimentação é vista apenas como um meio para fins muito mais importantes, do que aqueles citados na pré-deglutição, como a nutrição e o bom funcionamento do organismo (Germov e Williams, 1996). 

De um modo mais claro, e bem resumido, a pós-deglutição dá importância ao que se come, e a pré-deglutição ao modo como se come.

2) O texto narra como surgiu a profissão de nutricionista nos Estados Unidos. Compare a concepção de profissional de saúde e alimentação que ele descreve e àquela descrita nos textos da Grécia Antiga. Também compare com a formação do nutricionista no Brasil, usando o que você aprendeu no módulo “O nutricionista e seus diferentes cenários”.

Na Grécia, a dietética era vista como um dos ramos fundamentais da medicina. Muito foi escrito, naquela época, sobre a relação que a alimentação tinha com a saúde. Porém naquela época, e acredito que isso não tenha mudado muito, a dietética era designada a pessoas com dinheiro e tempo para cuidar da saúde, e aquelas que não podiam resolver suas “doenças” com a dietética, buscavam a cura em remédios ou cirurgias. Acreditava-se que a saúde e a doença representavam um equilíbrio e um desequilíbrio, respectivamente, dos elementos que compõe o corpo humano. Para poder falar corretamente da dieta era preciso conhecer e reconhecer a natureza humana, para que assim pudesse fazer uma associação entre a necessidade da pessoa e o que lhe seria receitado.  Era preciso também reconhecer as especificidades dos alimentos para que assim os excessos fossem evitados e as carências supridas. 
Pode ser visto também um olhar bem reducionista e biológico, o qual encontramos até hoje, em um trecho que diz: “Os alimentos e bebidas agem por intermédio do mecanismo digestivo, o médico precisa descobrir suas características digestivas e nutritivas”, ou seja, o médico, que era quem prescrevia a dieta, tinha um olhar apenas biológico, ou uma visão pós-deglutição, sem analisar o “contexto” do seu paciente. A alimentação servia apenas para curar ou promover a saúde. Naquela época já existia um apelo à moderação, principalmente sobre aqueles que possuíam dinheiro. Dizia-se que o excesso era prejudicial, assim como a abstinência excessiva, por isso era necessário haver um equilíbrio entre os dois.

Já nos Estados Unidos, segundo Levenstein (1998), foi onde nasceu à concepção do nutricionista. Para ele o ato de comer era considerado um pecado moral e o comer era usado apenas para satisfazer as necessidades biológicas. Aqui podemos ver uma semelhança com a Grécia, uma vez que nos dois casos a alimentação tinha objetivos distintos dos que a visão pré-deglutição aborda. Nos Estados Unidos a alimentação era usada para suprimir as necessidades do organismo, e na Grécia, era usada para curar e promover a saúde. Nos dois casos é possível perceber que a abordagem da pré-deglutição era totalmente esquecida, e que eles só visavam a pós-deglutição.

Nos Estados Unidos, estudiosos de nutrição, reformadores sociais e economistas domésticos, fizeram novas ideias cientificas, visando melhorar a saúde, mas também a moralidade do país. Com isso classes mais populares foram orientadas a trocar carne por proteínas vegetais, sendo essas mais baratas e, com isso, eles poderiam gastar esse dinheiro (que sobraria) com outras necessidades, que eram supostamente mais importantes que a alimentação. 
Outra semelhança, que achei, nos dois textos é que na Grécia existia um apelo muito grande no que dizia respeito à moderação. Nos Estados Unidos isso também foi imposto, pregava-se que as pessoas deveriam ingerir apenas o necessário para “matar” a fome. Os estudiosos de nutrição, reformadores sociais e economistas domésticos, apoiaram essa ideia, e criaram uma nova disciplina, a de nutricionistas profissionais.
Bom, no meu ver a formação do nutricionista no Brasil se baseou muito nesse conceito criado nos Estados Unidos, um conceito biologista. Sabemos que muitos profissionais da área, se esquecem de olhar o lado social, histórico, os costumes de seus pacientes e o ambiente em que vivem, e focam apenas o lado biológico.  Claro que não podemos generalizar, com certeza existe muitos profissionais que fazem um equilíbrio entre as duas áreas, sendo assim, no meu critério, o modo certo de trabalhar. 


3) Considerando os apontamentos do texto e deste módulo como um todo, construa com as suas próprias palavras uma definição de alimentação saudável, considerando os aspectos biológicos, históricos, sociais e culturais. 

Para mim, alimentação saudável, era isso:


um prato cheio de verduras e legumes, um prato super nutritivo e colorido. Se eu falasse que para mim alimentação saudável não era isso, eu estaria mentindo. Porém, depois desse semestre, pude aprender com as aulas de cenário, que não existe um padrão para a alimentação saudável, não existe um certo ou um errado. Tudo depende dos costumes das pessoas, do lugar onde ela vive, das necessidades dela. Para se compor uma alimentação saudável, deve-se analisar todo o contexto histórico-social em que o individuo vive, seus gostos e costumes, e é claro juntar a tudo isso a parte biológica. Em síntese alimentação saudável é o que faz bem para a pessoa e ao mesmo tempo a deixa feliz, satisfeita, incorporando tanto os aspectos sociais, históricos e culturais, quanto os aspectos biológicos, estabelecendo um equilíbrio entre eles.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aula Prática


Na semana passada tivemos nossa primeira aula prática. Fomos divididos em dez grupos, cada um tinha uma lista de ingredientes e, além disso, todos tinham alguns ingredientes em comum.

Meu grupo ficou com os seguintes ingredientes:
Arroz vermelho
Castanha de Caju 
Carne seca

Estávamos muito em duvida sobre o que faríamos, até que resolvemos fazer um risoto. Colocamos a carne seca na panela de pressão, com alho e cebola, para que cozinhasse e assim conseguíssemos desfia-la. O arroz também foi pré-cozido na panela de pressão, em decorrência do tempo curto que tínhamos, e como esse arroz demora mais para cozinhar, essa foi a solução. Refogamos a carne seca desfiada com cebola, e logo depois colocamos o arroz com a água que ele havia pré-cozido. Depois de pronto, colocamos um pouco de azeite de oliva e jogamos por cima as castanhas de caju picadas.


Todos adoraram nosso prato, e segundo a professora, nossa nota foi oito, num total de nove. Realmente nosso prato ficou muito gostoso, eu nunca havia experimentado esse tipo de arroz, e me surpreendi, gostei muito.
Espero que tenhamos muitas outras aulas assim, pois além de ter sido muito legal, trabalhar em grupo, para mim, é muito complicado, mas sei que preciso me acostumar com isso, e com certeza essas aulas serão muito uteis no decorrer da minha formação. 



Terceira TAREFA


A 3° tarefa do meu portfólio era escolher um filme, que tivesse alimentação como o principal ou um dos temas, e após assisti-lo contar aqui sua historia e, também, fazer uma análise critica. O filme que escolhi foi Sem Reservas, pois já queria há bastante tempo assisti-lo e também por que acha que era um filme legal, e que tinha tudo a ver com os tipos de filme que me chamam atenção.
O filme conta a história de Kate, uma chefe de cozinha, que comandava sozinha a cozinha de um famoso restaurante de Manhattan. Sua chefe lhe obrigava a frequentar sessões de terapia, pois ela era extremamente perfeccionista e controladora, além de não aceitar quando algum cliente reclamava de sua comida.
Kate tinha uma irmã, a qual tinha uma filha, Zoe. Um dia as duas estavam indo visita-la, porém sofreram um acidente de carro. Sua irmã morreu, e Kate, era a única responsável pela menina naquele momento.  Kate e Zoe passam a morar juntas, o que não foi muito fácil no começo.
Além de sentir muita falta da mãe, Zoe não comia o que Kate fazia, uma vez que eram pratos sofisticados demais, e a menina precisava de algo que lhe fosse familiar, parecido com o que sua mãe fazia. Ao mesmo tempo em que isso acontece, um subchefe é contratado para ficar no lugar de Kate, enquanto ela tirava uma semana de folga em decorrência da morte da irmã. Nick, era totalmente o contrario de Kate, era extrovertido e levava a cozinha com brincadeiras, além de escutar opera enquanto trabalhava. Sua área, na cozinha, era comida italiana. Quando Kate volta para o trabalho, se depara com Nick, e não fica nem um pouco satisfeita. Primeiro porque ela achava que podia comandar a cozinha sem a ajuda de ninguém, e segundo, pois não acreditava no potencial do subchefe.Enquanto Kate ia para o trabalho, Zoe passava as noites sozinhas. Kate vendo que a menina estava muito triste e ainda ficava sozinha em casa, resolve leva-la junto para o restaurante. Chegando lá Kate comenta com uma funcionaria, que sua sobrinha não come o que ela faz. Nick escuta e prepara um prato de macarrão para Zoe, e ela no mesmo instante come tudo que ele havia lhe oferecido. Kate, a partir daí, começa a ver Nick de outro modo, sendo um pouco mais tolerante com ele.  Zoe fica encantada com Nick, e começa a se sentir mais feliz, ela passa a frequentar a cozinha diariamente, e ele a lhe ensinar algumas coisas.  Porém, Kate é chamada na escola de Zoe, e a diretora lhe pede para que não leve mais Zoe ao seu trabalho, pois a menina estava dizendo aos amigos que trabalhava a  noite para ter casa e comida, e caso isso não mudasse a diretora teria que chamar o conselho tutelar. Ao contar a Zoe que ela não poderia mais ir junto, a menina se sente rejeitada, e para que Kate se desculpasse, a menina pede a ela que chame Nick para ir cozinhar com ela, na casa de Kate. O subchefe, aceita o pedido, e vai até a casa delas cozinhar. Nick e Zoe fazem pizza, e não deixam que Kate ajude. Eles comem na sala, no chão e sem talheres, o que para a tia era muito anormal. Kate começa a se apaixonar por Nick, e depois de um tempo os dois ficam juntos.Zoe agora estava muito feliz, pois tinha Nick com ela praticamente todos os dias. Mas as brigas entre os dois, no restaurante, não havia acabado, e Nick, decide ir embora e deixar Kate trabalhando sozinha e, com isso, o relacionamento também termina.
Depois de um tempo, e de Kate e Zoe terem brigado pelo termino do namoro, Nick avisa que estava indo embora, cuidar de sua própria cozinha, como Kate havia mandado. Kate fica desesperada, pois estava apaixonada por Nick. Depois de ter tido outro ataque no restaurante, quando um cliente reclamou de sua comida várias vezes, e a sua chefe o defendeu, Kate pede demissão. A chefe de cozinha corre atrás de Nick e pede para que ele não vá embora, e claro que seu pedido foi aceito.O filme termina com Nick, Kate e Zoe abrindo um restaurante, o qual tinha o nome dos três. Porém, na cozinha, cada um tinha seu espaço, marcado por uma divisória na bancada, para que não houvesse brigas. Zoe ajudava entregando alguns pratos, enquanto os dois preparavam os pedidos. 


ANÁLISE
Em muitos momentos do filme pude associá-lo com coisas que aprendi na aula, como por exemplo, na hora em que eles vão comer pizza, no chão da sala e sem talher. Kate por ser uma pessoa mais conservadora e exigente, ficou espantada quando viu que comeria sem talheres e não chão, porém aquilo para uma criança, já era normal, pois o “mundo” dela já tinha muito daquilo.
Outro momento foi quando Zoe não quis comer a comida da tia, que apesar de ser ótima, era muito sofisticada para ela, e naquele momento de dor (que ela havia perdido a mãe), ela não precisava daquilo, e sim de uma comida familiar, que lhe lembrasse da mãe, que fosse mais caseira, fazendo-a se sentir mais confortável. Isso me lembrou de quando falamos que a comida esta associada a sentimentos, a momentos da vida, que para cada um há uma comida, que por trás do que a pessoa esta comendo há muito mais do que meros alimentos, e nesse caso havia a tristeza da menina, que precisava de algo familiar, acolhedor. Junto a isso, há o momento em que Nick lhe prepara um prato de macarrão, algo que era muito mais simples do que o que a tia havia lhe oferecido, porém era daquilo que ela precisava. Nick havia criado um laço com Zoe, a partir da comida, para ela Nick era uma pessoa muito próxima e que a deixava feliz, e no meu ponto de vista, isso teve muito a ver com o que ele lhe serviu, pois foi o primeiro contato que tiveram, e Nick não lhe falou nada, apenas lhe serviu o macarrão. Parecia que ele a conhecida muito melhor, sabia lidar melhor com ela, e acho que foi isso que ela sentiu também.
É possível também associar o relacionamento dos dois, pois Kate fica mais interessada ainda, quando prova um dos pratos de Nick, e percebe que ele era realmente bom no que fazia. Ela começa há acreditar um pouco mais nele, mas isso não termina com as brigas no trabalho. Fora da cozinha eles se davam bem, e gostavam da comida que cada um fazia.
Posso concluir que Nick, conquistou tanto Zoe quanto Kate, pelo estomago.