terça-feira, 18 de setembro de 2012

Segunda TAREFA!

A segunda tarefa do meu trabalho pedia que respondêssemos algumas perguntas, de forma a contar sobre a última data festiva que vivemos.  Pois bem, a última comemoração que tive foi em agosto, no dia 11, quando completei os tão esperados 18 aninhos. Nos meus pensamentos não haveria nenhuma festa, pois a parte mais próxima da minha família (mãe, avós, tios e irmãos) mora no Rio Grande do Sul e aqui em Santos só estariam eu, meu namorado e meu pai.
Durante o decorrer da manhã fomos até o mercado do peixe, aqui em Santos mesmo, e compramos todos os ingredientes para fazer uma bela paella. Antes disso tomamos um ótimo café da manhã, tudo bem diferente do meu cotidiano, aliás, tomar um bom café da manhã é complicado, quando se tem uma rotina agitada. Voltamos das compras e logo depois, recebo uma surpresa, minha avó paterna e meus tios haviam vindo para minha cidade, sem eu saber, para comemoramos meu aniversário. Minha casa havia se tornado um lugar repleto de pessoas que amo.
O almoço ficou sob-responsabilidade do meu pai, pois além de ser o dono da casa e ter organizado a festa, era o único que sabia fazer a paella. Para fazer esse prato não são necessários utensílios diferentes do dia-a-dia, apenas a paellera, que é a panela utilizada, ela é uma espécie de frigideira grande e rasa, feita de ferro ou aço, seu formato favorece o cozimento do arroz por igual, por isso o uso desse tipo de panela e não uma normal. Enquanto o “chef” preparava nosso almoço, eu e minha família tomávamos chimarrão, que é a bebida típica do meu estado, além de colocarmos a conversa em dia. 
Almoçamos um pouco mais tarde do que o habitual, pois meu pai também queria participar da conversa, além de tomar uma cervejinha com o meu tio, afinal isso nunca falta em uma reuniãozinha aqui em casa.
Depois da refeição principal, fomos buscar o bolo que meu pai havia encomendado, o mesmo não foi preparado por ele, pois seu talento é para comidas salgadas, e caso ele tentasse fazê-lo, eu ficaria sem bolo e, consequentemente, sem parabéns.  Os brigadeiros ficaram por conta da minha avó, não há nada parecido com os seus negrinhos (modo como eu os chamo normalmente, na verdade ele é chamado assim por todos no Rio Grande do Sul), minha avó tem seus segredos na hora de prepará-los, e eu só como esse docinho quando é feito por ela.
Acho que esse foi um dos dias que mais comi, no total fizemos quatro refeições, contando com o bolo e com a janta, que foi feito pela minha avó. O dia 11 de agosto desse ano, foi um dia totalmente fora do habitual, primeiro porque eu nunca tive uma festa surpresa e depois porque recebi pessoas que eu nunca imaginaria que viessem pra Santos só por causa do meu aniversario. Com certeza esse dia ficará guardado para sempre em minha memória e em meu coração.
Se eu tivesse que analisar essa família de fora, como se eu não fizesse parte dela, os veria como pessoas muito unidas e felizes, que mesmo longe, de alguma maneira, estão ligados, estão perto.  Os veria como pessoas extrovertidas e que juntos se divertem, além de fazerem tudo para sempre estar o mais próximo possível.
Claro que isso seria se eu não fizesse parte dessa família, se eu não soubesse realmente tudo que acontece, pois essa, como todas as outras possuem seus defeitos e problemas, mas que não são maiores do que o amor que sentimentos uns pelos outros. 




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