terça-feira, 22 de maio de 2012

NUNCA MAIS COMO SALSICHA


Bem, como o titulo do post já diz: NUNCA MAIS COMO SALSICHA!!! Obvio que isso é um exagero, até porque comi salsicha a vida inteira e meu pai ficaria uma fera se eu chegasse e falasse que não comeria mais cachorro quente! 


Mas o que me fez pensar isso?                                               
Uma reportagem que vi sobre como a salsicha é feita. Eu sempre soube que nela vão várias coisas misturadas, mas não tinha noção de que "coisas" eram essas.Antes de contar para vocês o que eu li, fui atrás de outros sites que aprofundassem mais a produção desse alimento. Em um dos que entrei, a primeira frase era: "Leis são como salsichas; é melhor não saber como são feitas", (essa frase é de Otto Von Bismarck, e se tornou muito famosa em todo o mundo, pois ajudou a espalhar, que salsichas são feitas com ingredientes duvidosos).

Bom, vamos ao que interessa. Muita gente diz que nas salsichas até jornal vai, ainda não descobri se isso é verdade ou não!  Mas o que me chamou a atenção, e me fez mudar de ideia sobre salsichas, é que nelas vão sobras, ou seja, coisas que não são muito boas, sobras das carnes que foram vendidas. Entre essas sobras estão: coração, rins, estômago, língua, fígado, miolos, tendões, pele e gordura.
Talvez eu esteja exagerando um pouquinho, mas é meio estranho pensar que naquela salsichinha, tão bonitinha e gostosa, estão essas coisas estranhas. Além disso, a salsicha contém um alto teor de sal e, por esse motivo, deve ser consumida esporadicamente e com moderação.

*Claro que eu não vou parar de comer salsichas, mas com certeza, as verei com um olhar diferente!

Mesa Brasil


Semana passada, fomos (com o outro eixo especifico) visitar o SESC, mais especificamente, o projeto Mesa Brasil. Tivemos uma palestra para entendermos mais sobre o projeto. Vou tentar contar um pouco sobre o que aprendi lá e sobre o que penso sobre o Mesa Brasil.

Esse projeto trabalha como um banco de alimentos, que visa diminuir a fome e o desperdício. É um programa de Segurança Alimentar e Nutricional baseado em ações de distribuição de alimentos excedentes ou fora do padrão de venda, ou seja, produtos que não podem mais ser comercializados por algum motivo, mas que estejam em boas condições de consumo, podem ser doados. O Mesa por um lado contribui para acabar com o desperdício, uma vez que esses alimentos excedentes ou fora de comercialização seriam jogados fora, e também ajuda pessoas em condições precárias a terem uma alimentação melhor.                  
Um aspecto interessante que foi falado, é que o mesa só atende lugares onde o projeto não é o único meio de conseguir alimentos, uma vez que não é possível saber quanto de alimento será arrecadado por dia, e consequentemente, quanto será doado às instituições.
Bom, o que falar desse projeto? Nada mais do que uma iniciativa perfeita. Sabemos que mesmo com esse trabalho, muitas e muitas pessoas ainda passam fome, porém é um trabalho que incentiva a doação, que incentiva a ajudar o próximo, e com certeza, de um jeito ou de outro, faz com que as pessoas pensem mais em ajudar, em serem solidários, em ao invés de jogar alguma coisa fora, fazer uma doação e tentar melhorar a vida de quem precisa. Acredito que esse projeto ganhará uma dimensão cada vez maior, fazendo com que mais pessoas e empresas fiquem sabendo sobre o projeto, e possam também fazer suas doações, e assim, o projeto ajudará muito mais instituições.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sanduíche


Cada vez mais as pessoas vão perdendo o "hábito" de sentar à mesa para comer com a família, na verdade não é bem perda de hábito, e sim de tempo.

Tudo está muito corrido, ninguém mais tem tempo sobrando, nem mesmo para uma refeição em família, algo tão prazeroso e que cada vez mais está sendo deixado de lado. Eu, por exemplo, tenho pavor de comer sozinha, mas ultimamente é só isso que tem acontecido na hora do almoço, minha companhia tem sido a televisão, uma vez que moro com meu pai e o mesmo trabalha o dia inteiro. Não sei explicar o porque desse meu ódio de não ter uma companhia para almoçar comigo, mas sinceramente, é uma das coisas que eu menos gosto.
Bom, não é sobre isso que quero falar agora, mas citei, pois quero contar como surgiu o sanduíche, o que muitas vezes nos salva naquela hora da correria e que não podemos parar para comer "direito".

O sanduíche, surgiu em uma cidade chamada Sandwich, lá pelo século XVII. O lorde inglês John Montagu estava com fome, mas não queria parar de jogar seu carteado, então pediu ao seu criado que preparasse algo que ele não sujasse suas mãos e pudesse continuar seu jogo. O criado simplesmente colocou um pedaço de carne no meio de um pão, e o lorde amou e nunca mais jantou, apenas comeu sanduíche.

Se formos pensar, além de o criado ter "descoberto" o sanduíche, surgia também o desapego à comensalidade, uma vez que o lorde estava trocando seu jantar, talvez em família, por um sanduíche, para não precisar parar seu jogo.
Enfim, era só uma curiosidade que achei em um site e queria compartilhar.

Alimentação brasileira

A gastronomia do Brasil é uma mistura de vários lugares.

Como já havia falado, nesse modulo aprendemos um pouco sobre a história da alimentação. Pois bem, já passamos por algumas épocas e chegamos à alimentação no Brasil.
Contarei um pouco sobre o que aprendi, com os textos que li e com as aulas, tudo bem interessante por sinal. 

Nossa alimentação, é na verdade, uma mistura de três culturas diferentes, cada uma contribuindo com seus alimentos e costumes. Essas três culturas distintas, são: a indígena, a africana e a portuguesa. 
Os índios, são nossa base, afinal são os primeiros habitantes de nosso país, deles herdamos a batata, a mandioca, o milho, o feijão, a farinha, entre outros. A primeira e essencial contribuição dos indígenas foram as farinhas, pois dizia-se que os povos eram divididos em dois: os que comem papas e os que comem pães. Os índios se encaixam na classificação dos que comem papas, e as farinhas são a base para esse tipo de alimentação.Outra coisa importante que os índios nos deixaram, mas que não é nenhum tipo de alimento, e sim uma técnica, foi o assado. Eles adoravam fazer assados, usavam grelhas e uma estrutura chamada moquem, para praticar a técnica. 
Com a chegada dos africanos, foram introduzidos à alimentação dos indígenas: inhame, milheto e sorgo. Porém, a contribuição mais grandiosa, foi a banana. Essa fruta já existia no Brasil, porém era a banana da terra, a qual não era tão doce e, por isso, era usada mais para fazer assados, já a banana africana era mais doce e, consequentemente, se tornou mais popular. O azeite de dendê, também foi trazido pelos africanos, assim como a melancia, o gergelim, o gengibre, a galinha da angola, entre outros. A farinha, o principal alimento dos índios, foi incrementada a alimentação tanto dos portugueses, quanto dos africanos, uma vez que era dado farinha com mel de engenho aos escravos, e essa mistura ficou conhecida como rapadura.
Já os portugueses, antes de tudo, trouxeram o sal, mas também animais de corte, como gado, ovelhas, cabras, entre outros, e também trouxeram os cereais. O arroz e a cana-de-açúcar, apesar de serem de origem asiática, também chegaram ao Brasil com os portugueses. A cana-de-açúcar foi uma revelação aos indígenas, diferente do sal, que foi apenas mais valorizado, pois os índios não usavam-o muito.
Os portugueses ensinaram aos índios o que era sobremesa, inseriram em seus produtos não apenas o açúcar, mas também o leite. Toda horta e pomar vieram praticamente de Portugal, além de novas técnicas, trouxeram muita matéria-prima para a culinária brasileira, e aperfeiçoaram as que aqui já existiam.